sexta-feira, 8 de junho de 2012

RSE do Panorama Global ao Panorama Português


Panorama Global da Responsabilidade Social Empresarial
Tem sido demonstrado ao longo das mensagens publicadas neste blog que a responsabilidade social das empresas é o centro das atenções, quer seja pela própria envolvente social onde estão inseridos, quer pelos media ou alvo de estudos académicos.
  • As condutas empresariais variam, umas genuinamente éticas e socialmente responsáveis, outras utilizam a responsabilidade social como uma mera ferramenta acessória (o meio para se atingir lucros). Seja qual for o caminho que seguem pode-se referir o seguinte:
  • As origens de onde as empresas recebem pressões para aplicarem condutas socialmente responsáveis, são de fonte diversa (clientes, fornecedores, organismos internacionais, comunidade, etc.).
  • Existem líderes de empresas globais que se preocupam verdadeiramente com os impactos que a ação da empresa pode ter, envolvendo-se em atividades que lidem de perto com estes problemas.
  • Pode também ocorrer que a empresas estejam simplesmente a seguir uma “moda”. As empresas vêm-se compelidas a possuírem políticas de responsabilidade social, muitas das vezes com o objetivo de melhorar a sua reputação, ou então para não afetarem a sua posição no mercado

Isto porque existe uma quantidade crescente de investidores que procuram empresas socialmente responsáveis para investirem os seus recursos.

Em Portugal podemos observar o seguinte:

  • Códigos de ética e de conduta são cada vez mais aplicados pelas organizações.
  • O número de empresas que apoiam causas sociais tem vindo a aumentar. Praticando o “marketing de causas” onde é cedido tempo aos seus trabalhadores para se integrarem numa causa social de uma determinada organização numa perspetiva de voluntariado.
  • Ao consultarmos a internet e as redes sociais podemos ver que cada vez são mais as empresas que publicam relatórios de sustentabilidade.
  • Muitas empresas fazem parte de redes internacionais e de organizações de SER, aderindo a protocolos e a princípios internacionais de conduta.
  • Algumas empresas adquiriram certificações ambientais.
  • Começa-se a observar o aparecimento de empresas com certificações de responsabilidade social.
  • Nota-se também um crescimento das empresas que concorrem aos prémios de distinções sociais, ambientais e éticas.
  • Existem já empresas a integrarem o índice de sustentabilidade.
  • Há cada vez mais eventos e workshops que visam melhorar a formação e sobretudo divulgar alguns princípios e práticas importantes.
  • No mundo académico, têm-se realizado investigações e têm sido inseridas disciplinas nos planos de estudo.
É um facto que muitas vezes a RSE é levada como uma filantropia, ou os códigos de ética refletem meramente modismos e que os seus princípios não são aplicados nem na política nem na prática quotidiana da empresa. Mas é também notório que se têm dado grandes modificações na formulação de estratégias e na prática de muitas empresas.

Fonte: REGO, Arménio, CUNHA, Miguel, COSTA, Nuno, GONÇALVES, Helena, CABRAL-CARDOSO, Carlos (2007), "Gestão Ética e Socialmente Responsável", Editora RH, Lisboa


domingo, 3 de junho de 2012

As Áreas das Responsabilidade Social


Existem quatro áreas onde a responsabilidade social tem um maior impacto e suscita maiores preocupações: são nos consumidores, nos empregados, no ambiente e na sociedade em geral.

  • Os Consumidores são a razão pela qual a empresa existe. Por isso, acabam por ser os consumidores uma das primeiras preocupações no que respeita à responsabilidade social. As preocupações levantadas são sobretudo relacionadas com a segurança dos produtos, com a qualidade, com o design e com os preços justos, que as empresas lançam no mercado. Assim a publicidade praticada deve fornecer informações apropriadas sobre as especificidades dos produtos colocados à venda.
  • Os Empregados são outra área relevante. Especialmente nas questões relacionadas com a segurança no trabalho, o pagamento justo do salário, sem descriminações (sexo, raça, idade, etc.), potenciar a sua formação e assistência aos empregados com problemas. Este aspeto pode-se dar por duas razões: ou porque as próprias empresas estão cada vez mais conscientes, ou simplesmente porque os sindicatos dos trabalhadores ou os governos assim obrigam as organizações.
  • O ambiente é a área onde a visibilidade para ações de responsabilidade social aumentaram exponencialmente nos últimos tempos. Esta visibilidade advém especialmente da crescente consciencialização da necessidade de preservar a natureza. As preocupações de higiene, segurança, ações contra a poluição, desenvolvimento de embalagens e produtos biodegradáveis, a reciclagem, o tratamento de produtos nocivos, são o conjunto de medidas levadas a cabo por empresas em ações de responsabilidade social na perspetiva do ambiente.
  • A sociedade em geral faz a avaliação lata do desempenho das empresas no que diz respeito ao seu impacto social. Mede o progresso da empresa em relação aos seus objetivos. Traduz-se nos apoios que presta na educação, saúde, no próprio desenvolvimento da comunidade e na clareza e transparência das informações fornecidas.  

Fonte: TEIXEIRA, Sebastião (1998); “Gestão das Organizações”, Editora McGraw-Hill de Portugal, Amadora)

segunda-feira, 21 de maio de 2012


(Texto e figura retirado de TEIXEIRA, Sebastião (1998); “Gestão das Organizações”, Editora McGraw-Hill de Portugal, Amadora)

Visão Clássica da Responsabilidade Social

A responsabilidade social, nem sempre foi tida em conta, como é nos dias de hoje. A visão clássica da responsabilidade social, ressaltava que as empresas não tinham que levar a cabo qualquer política de responsabilidade social, tinham sim de gerar lucros, quanto mais fosse melhor seria para os seus investidores. Nesta perspetiva, os gestores são equacionados como os empregados dos acionistas, logo todo o seu trabalho desenvolvido deve visar a sua satisfação.
No entanto, nos dias que correm são poucas as empresas que se focam somente nesta vertente. Aliás, cada vez mais as empresas estão preocupadas e centram parte da sua atividade e esforços no desenvolvimento de uma política de responsabilidade social Teixeira (1998)

Visão Contemporânea da Responsabilidade Social

Os acionistas que anteriormente eram vistos, como os chefes supremos a servir pelos gestores, agora são apenas uma porção dos diversos grupos, que têm que ser servidos e nem sempre são considerados os mais importantes.
A par com a visão contemporânea, as empresas são consideradas uma parte importante que influencia o meio social, isto é, interfere com a vida em sociedade, acabando por lhe ser incutida a responsabilidade de ajuda, e sobretudo de melhoria do desenvolvimento e bem-estar do meio onde se encontra inserida.
Keith Davis, um dos maiores seguidores desta visão citado por Sebastião Teixeira (1998) elaborou 5 proposições:
  1.      A responsabilidade social é tida como um poder social, na medida as ações da empresa têm consequências na sociedade, a própria sociedade pode responsabilizar a empresa pelo exercício do seu poder social.
  2.       As empresas devem funcionar enquanto sistemas abertos, onde existe circulação de energia, matéria e informações.
  3.             Os benefícios sociais e os custos de uma empresa devem ser quantificados na própria contabilidade.
  4.       Relativamente à atividade da empresa os custos sociais que daí advêm devem ser transferidos para o consumidor. 
  5.       Igualmente a alguns cidadãos que se envolvem em determinados problemas sociais que não os afeta diretamente, as empresas devem ter a responsabilidade de abarcarem certas questões sociais, fora da sua esfera de negócio.

Comparando as duas visões:
Ao lermos a breve introdução às duas visões podemos aferir que não existem consenso entre as duas, são dos polos distintos. Um dos problemas enfrentados no panorama da responsabilidade social, é saber onde começa e onde acaba a responsabilidade de empresa. A figura apresentada abaixo sintetiza os argumentos utilizados para defender quer a visão clássica quer a visão contemporânea: 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pirâmide de Responsabilidade Social Empresarial de Carroll


Carroll elaborou uma pirâmide conceptual direcionada aos gestores de empresas, que de certa forma sintetiza o amplo significado do que a responsabilidade social é. Na sua pirâmide Carroll demonstra as responsabilidades que devem existir nos negócios e sobretudo a preocupação destes enquanto inseridos numa comunidade, no social. É uma visão que vai além do gerar lucros e obedecer à lei, é um princípio preocupado e genuíno.
A pirâmide de Carroll possui quatro patamares, demonstrando a responsabilidades social como responsabilidade económica, legal, ética e filantrópica, sempre com o link à sociedade. Isto vendo a pirâmide do seu primeiro patamar (a base) até ao seu topo.

Figural I - Pirâmide de Responsabilidade Social Empresarial de Archie Carroll

Figura II – Adaptação da Pirâmide de Achie Carroll

Fonte: GRISERI, Paul, SEPPALA, Nina (2010), "Business Ethics and Coporate Social Reponsability", Cengage Learning






quarta-feira, 21 de março de 2012

A Responsabilidade Social pode ser um factor competitivo?


O professor Paul Burns elucida-nos se a responsabilidade social faz algum sentido como um fator competitivo. O vídeo foi produzido na Universidade de Bedfordshire.

terça-feira, 20 de março de 2012

Redes Sociais e Responsabilidade Social



Mais uma iniciativa a surgir em Portugal. É numa altura de crise e instabilidade económica e social que surge esta ideia “My Social Project”, que é a rede social portuguesa que quer ajudar o próximo. Tem sobretudo o objetivo de angariar voluntários, aliar-se a causas e a empresas.

Visto o impacto das redes sociais ser cada vez mais acentuado, abrangendo uma grande quantidade da população, a “My Social Project” pretende usar a interação das redes sociais para angariar voluntariado.
Citando o cofundador da “My Social Project” Pedro Bártolo: "a convergência dos interesses das causas, das associações, das IPSS, das empresas com políticas de responsabilidade social"

A parceria que pretendem criar com algumas empresas espelha-se no âmbito da responsabilidade social. Onde se espera que as empresas ponham em ação a sua política de responsabilidade social, mostrando que não são somente socialmente responsáveis nos seus sites ou nas redes sociais, mas em campo, na esfera social onde estão inseridos.

A “My Social Project” não foi a primeira rede social deste género a surgir, a “Inpakt” foi pioneira nestas andanças, dentro do mesmo conceito que a anterior, o objetivo é o de fazerem a ligação entre o mundo da responsabilidade social nas proximidades da nossa localização.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Responsabilidade Social Empresarial (O Impacto Ambiental)


Ao aceder ao site da Sic Notícias deparei-me com esta notícia: EDP, PT e Sonae foram distinguidas entre as empresas mais éticas do mundo pelo instituto Ethisphere (centro de investigação internacional de 'think-tank' dedicado à criação, desenvolvimento e partilha das melhores práticas na ética dos negócios, responsabilidade social corporativa, anticorrupção e sustentabilidade).

Esta distinção demonstra a crescente preocupação com o ambiente, com políticas de responsabilidade social e também a importância da ética nos negócios. É nesta linha de ideias que nasceu este post.


A atuação de algumas empresas tem grandes impactos ambientais na sociedade. As Empresas devem assegurar a manutenção do ambiente e não só, devem perspetivar a melhoria da qualidade de vida do meio social onde se encontram inseridas. Uma empresa socialmente responsável acaba por gerar valor não só para si (notoriedade), mas também para quem a rodeia.
O ambiente revelou-se uma preocupação para os cidadãos, logo as empresas começaram a sentir a necessidade de implementar princípios ecológicos na sua ação ou na sua estratégia empresarial. Uma empresa que se queira manter competitiva não pode descurar o desenvolvimento sustentável.
O Parecer de Iniciativa sobre a Responsabilidade Social (2003) assume a Responsabilidade Social das Empresas como: “a integração voluntária pelas empresas das preocupações sociais e ambientais nas suas atividades comerciais e nas suas relações com todas as partes”. Não esquecendo que a empresa é uma comunidade formada por diversos agentes (acionistas, gestores, colaboradores) que todos eles devem ter a sua parte de responsabilidade comum.
A noção de Responsabilidade Social Empresarial segundo o Parecer da Iniciativa sobre a Responsabilidade Social (2003), diz respeito à ação voluntária das empresas onde estas interiorizam práticas sociais e ecológicas nas suas atividades e preocupações, com os seus diversos públicos contribuindo de forma positiva para a Sociedade e também para o meio ambiente.

Fonte: PARECER de Iniciativa sobre a Responsabilidade Social das Empresas. Aprovado no Plenário de 17 de janeiro de 2003. www.ces.pt .

sexta-feira, 9 de março de 2012



MWW Group Named to PR News' Corporate Social Responsibility "A-list"

Read more here: http://www.bradenton.com/2012/03/08/3926340/mww-group-named-to-pr-news-corporate.html#storylink=cpy


/PRNewswire/ -- MWW Group (www.mww.com), one of the top ten global independent public relations firms, has been named to PR News' annual Corporate Social Responsibility ("CSR") A-list, which recognizes excellence in developing and managing innovative and successful CSR programs.
PR News also honored Michael W. Kempner, president and CEO of MWW Group, among its "CSR Professionals of the Year," for his many philanthropic endeavors, including his work with the White House Council for Community Solutions, Usher's New Look Foundation, and the Network for Teaching Entrepreneurship (NFTE), among others.
"To matter more to consumers and communities alike, companies must be more than responsible, they must be sustainable. That's why we launched a Sustainable Solutions practice area last year, and why we've integrated CSR throughout every aspect of our business operations. To us, doing our part to make the world a better place – that's what matters most," said Kempner.
MWW's corporate sustainability is manifested in three ways: through the agency's work with nonprofit organizations working to do social good, through programs and recommendations that help businesses integrate sustainability and social responsibility into their core business practices, and through MWW's own transparency and involvement with philanthropic organizations, including the Ronald McDonald House Charities.
In addition to its A-List honors, MWW Group was also nominated for "Best Employee Relations" for its work deepening employee engagement with client Jimmy Dean's partnership with Share Our Strength to end childhood hunger.  MWW Group was also nominated for "Best Social Media Campaign" for the launch of the Jimmy Dean/Share Our Strength's No Kid Hungry campaign at BlogHer in August 2011.
Awards will be announced at the 2012 PR News' CSR Awards Luncheon on April 17, 2012, from 12-2 p.m. at the JW Marriott in Washington, D.C.
About MWW Group
MWW Group is one of the nation's top mid-sized public relations firms and one of the ten largest independent global agencies. The company is industry-recognized for its work in consumer lifestyle marketing, digital marketing and social media, corporate communications, public affairs and government relations, consumer technology, healthcare and visual branding.
Through its "Network PR" approach, MWW Group helps its clients re-architect the conversation surrounding their brands to increase trust and relevance and drive action among key stakeholders.  Among its numerous awards for client work, the agency has been recognized as 2011 "Midsize Agency of the Year" and 2010 "Strategic PR Agency of the Year" by the Holmes Report and has received accolades from PR News for "Team of the Year," "Digital Firm of the Year" and "Top Places to Work in PR."
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Uma das maiores firmas de Relações Públicas foi distinguida pela excelência do seu trabalho desenvolvido, no desenvolvimento, gestão e inovação de programas de Responsabilidade Social aplicado às empresas. Focando que as empresas, para serem socialmente responsáveis necessitam de enveredar por uma perspetiva de sustentabilidade
.
O impacto das empresas na sociedade é cada vez mais relevante para o seu desenvolvimento, crescimento ou decadência, pois a sua passagem é geradora de influência quer a empresa queira quer não, esta não consegue existir sem estar inserida na sociedade.


Upy

domingo, 4 de março de 2012

Responsabilidade Social / Responsabilidade para com o Público

A Responsabilidade Social não é um tema recente, apesar de parecer, pois algumas empresas só se aperceberam da sua importância à relativamente pouco tempo. Ou pelo menos aperceberam-se que era importante ter uma política de Responsabilidade Social, ainda mesmo que não saibam muito bem o que isso significa.

Em 1980 Edward L. Bernays, num encontro na Universidade Boston, proferiu que: “Public Relation is the practice of social responsibility. It holds the key to America`s future”. A Responsabilidade Social para com os públicos  é uma área de extrema importância para as Relações Públicas.

Aplicando à visão das empresas, o factor público, a envolvente social e a sua responsabilidade para com ambos, tornou-se a principal razão para uma empresa/organização possuir um Relações Públicas. (Grunig 1984) refere que uma das principais causas de uma organização possuir um Relações Públicas é a responsabilidade social, ou a responsabilidade para com o público. Uma das funções do Relações Públicas é a de fornecer informação à organização de modo a que esta compreenda, quando o público considera que houve um comportamento irresponsável, sugerindo posteriormente como a empresa pode superar essa falha. Ao mesmo tempo deve ajudar o público a compreender o comportamento da organização, para que o julgamento de qualquer comportamento levado a cabo pela organização, seja feito com base no conhecimento total de todos os factores intervenientes. Além de ajudar a organização a compreender o público, ajuda o público a compreender o comportamento da organização.
Com a imagem apresentada, categorizaram-se as 3 áreas que a Responsabilidade Social pode abranger. Preston e Post mencionados por Grunig, afirmam que a empresa deve ter responsabilidade até à segunda categoria, não se envolvendo nos problemas socias, como por exemplo: na educação, na saúde, entre outros. Responsabilidade Social é substituída para os autores Preston e Post por responsabilidade para com os públicos, designação que usam para distinguir as envolventes primárias e secundárias. Explanando que o termo Responsabilidade Social acarreta a terceira envolvente “os problemas gerais da sociedade”. Para estes dois autores o termo Responsabilidade Social não tem fronteiras delimitadas, logo a organização nunca consegue perceber onde começa e onde acaba a sua responsabilidade.
Voltando ao início, à citação de Bernays, Grunig acredita que a própria afirmação sugere que Relações Públicas e Responsabilidade Social são sinónimos. No entanto a visão de Post e Preston é diferente. Apesar de diferentes visões, ambas têm em comum a importância que dão ao público e ambas reconhecem a relevância da actividade do Relações Públicas, no entanto, o tema Responsabilidade Social é mais abrangente e concerne mais responsabilidades que o termo responsabilidade para com o público.

GRUNIG, James E. (1984); “Managing Public Relations” Holt, Rinehart and Winston, Inc.


sábado, 3 de março de 2012

Responsabilidade Social nas Empresas


A Responsabilidade Social das Empresas é a interligação das componentes sociais e ambientais, na sua acção e interacção com todos os seus elementos. As empresas atendem não só às necessidades de todos os seus intervenientes, quer estes sejam internos ou externos, mas também agem de forma positiva no contexto social, gerindo o seu impacto na sociedade. O seu desempenho a nível social pode contribuir para melhorar, a notoriedade da empresa.